quinta-feira, 14 de julho de 2016

É PIC, É PIC | QUEM MANDA AQUI SOU EU! Espera... eu quem?


QUEM MANDA AQUI SOU EU! Espera... eu quem?

Oi Mamys! Nosso assunto de hoje é tema de festa escolhido pela criança.  Não tem pra onde: a festa é delas, tem que prevalecer o que elas querem! Será? Até que ponto os pais podem (ou devem) interferir nas escolhas? Se for festa de um ano, coitado do bebê, pode ser que daqui uns anos ela nem queira olhar o álbum de fotos! Isso porque, na primeira festa, prevalece mesmo a escolha dos pais... ou, na maioria dos casos, a escolha da mãe! Tem casais que ainda optam por aquele personagem ou brinquedo que a criança tenha uma aproximação maior nessa fase. Mas nem sempre isso acontece. O que temos visto atualmente, são festas de 1 ano que deixam qualquer casamento no chão: salões luxuosos, requinte na decoração, roupas temáticas, já vi até carruagem chegando com os bebês! Ou seja, é mais a realização pessoal dos pais que nunca tiveram oportunidade de ter uma festa assim e acabam fazendo das festas dos filhos uma maneira de materializar um sonho que ficou para trás. Algo errado nisso? Nããããõ! Se tem dinheiro e vontade, vai com gosto, amiga! Mas aproveita porque vai ser só dessa vez.
É que a partir dos dois anos, a criança não se deixa mais enganar. Não mesmo! Ela já tem preferências, já faz birra quando não gosta de alguma coisa e já diz sim o que vai querer! E aí, cabe aos pais acatar os pedidos, dentro do possível, para não frustrar a criança nessa fase de escolhas e aprendizado (deixo essa parte para psicólogos e terapeutas).
E o que quero dizer com esse blá blá blá todo? É que a cada dia me surpreendo, me divirto e me espanto mais com os temas de festas que tenho recebido sob encomenda no meu ateliê. A moda Frozen, por exemplo, acabou (Ufa!!). Agora, as meninas de 8 a 13 anos estão numa fase enlouquecida de seriados e novelinhas: Sou Luna, Carrossel e Cúmplices de um Resgate. Nossa! E o que tenho ouvido de muitas mães é que gostariam que elas escolhessem algo mais lúdico, menos adulto. Afinal, são programas de TV que tratam de relacionamentos, sonhos, profissão e até violência. Mas não tem jeito! Já presenciei uma discussão de mãe e filha onde a mãe queria uma festa da Hello Kit e a filha, de 8 anos, bateu o pé e saiu daqui com uma festa inteirinha da patinadora argentina (descubra!).

Por outro lado, acho o m-á-x-i-m-o quando os pais acatam as ideias dos filhos. Há dois meses, mais ou menos, recebi um pedido inusitado! A mãe perguntou se minha agenda estava disponível para a data dela e disse: Ah! que bom! Então já pode começar a trabalhar. O tema da festa é gari!" Como assimmmmmm? Isso mesmo!! O Pedrinho AMA carro de lixo, corre na janela quando escuta o barulho, ajuda a levar e ainda conhece a maioria dos garis que recolhem o lixo na rua dele. Não é o máximo?!! E o melhor de tudo foi os pais terem acatado o gosto dele e apostado na festa, que remete a uma profissão tão braçal e pesada mas que desperta algo lúdico na criançada. E de quebra, foi uma linda homenagem a esses profissionais!

Confesso que não foi fácil, não encontrei referências de lembrancinhas nesse tema. Aliás, só encontrei uma festa na busca da internet de um filho de gari que fez uma homenagem ao pai. Só essa! Mais nada! Então, deixei a imaginação e a criatividade bem a vontade e a festa do Pedro ficou linda, com carro de lixo, lixeiras e uniformes!! Tanto ele como os coleguinhas se divertiram muito e foi o ponta pé para outras encomendas para festa Gari. Não é que muita criança por aí gosta desse tema?






E aí a gente volta ao título desse post. Quem é que manda mesmo? Vale o que elas querem e pronto quando se trata da escolha do tema da festa. O que importa é vê-las felizes e os pais acabam entrando na fantasia delas e se divertindo também! Será??? Essa semana começou uma enorme polêmica em torno de uma festa que aconteceu no sudeste. O tema foi "Brinquedo Assassino". Aquele boneco que incorpora um espírito mau e sai matando todo mundo por aí. Foi uma festa simples para uma criança fã do Chuck, que teve até faca de brinquedo e ameaça a mãe numa das fotos. Tenho severas restrições a esse tema e poderia ficar aqui escrevendo horas sobre influências negativas, limites e valores. Mas prefiro deixar para que cada um de vocês façam suas avaliações e tirem suas conclusões. Acho apenas que violência nunca deve ser brincadeira, pelo contrário, é assunto para ser levado a sério.






E aí? Quem é que manda mesmo? 
Bjocas e até nosso próximo encontro!!!

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