quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Pokemon Go exercita as crianças?



Olá galerinha, tudo bem com vocês? Comigo tá tudo tranquilo.
Acho que vocês já ouviram falar do Pokemón Go. Essa febre que tomou conta do mundo (geral jogando: criança, adulto e até idosos). Fui buscar informações sobre esse jogo da moda. Não vou mentir que deu vontade de jogar, mas depois que o entendi preferi ficar só na vontade.

O desenho foi criado em 1995, 21 anos atrás onde os personagens humanos capturam e treinam seus bichos para lutarem um contra os outros, como um esporte.
O desenho era bem legal, as crianças brincando, interagindo. Bem interessante.


Vocês devem estar se perguntando qual a ligação do Pokemón Go com a Educação Física, não é? Bem, para quem não sabe, o jogo foi criado como promoção da atividade física; fato que também pode ser percebido em suas apresentações (veja o vídeo promocional oficial abaixo).




É, eu gosto de usar as ferramentas virtuais para interagir com meus alunos.  Por esse motivo fiquei bastante curioso com esse jogo. Mas sem mais delongas, vamos ao que interessa.

Vamos jogar, aliás, vamos conversar!
Falando em conversar, quando pensamos em práticas esportivas para crianças, jogos ou brincadeiras, geralmente visamos à interação com o próximo. No jogo aqui citado não há muito espaço para conversar com outra pessoa....então, vem cá... cadê a interação entre as crianças? A não ser que seu filho esteja procurando pokémons, encontre outra criança jogando, e assim, comece a fazer amizade.
Por mais que o jogo faça o jogador caminhar, (ou seja, exercitar) para encontrar algum pokémon, quem joga, geralmente, não percebe o que está em sua volta. Além disso, a maioria das pessoas caminha de cabeça baixa, causando dores na coluna e até acidentes.
Vocês (pais, mães, vovôs, vovós, dindos...), lembram da sua época de criança? Provavelmente vão concordar comigo quando digo que suas brincadeiras eram bem mais interessantes e divertidas. Não era preciso ficar procurando bicho no celular, você criava os bichos em sua imaginação, saía com os amigos para aventurar; já que antigamente o mais importante era estar com os amigos, brincando e se divertindo. Bem, algumas coisas mudaram, é verdade!
Para as crianças fazerem uma atividade física, não é preciso criar "desculpas" de um jogo e sim usar a melhor ferramenta que nós temos: a imaginação. Afinal, o tal vício virtual não pode ser camuflado numa atividade física. Se o objetivo é exercitar, dificilmente iremos para esse mundo proposto pelo virtual. Na minha opinião, é totalmente o contrário. A proposta é fazer com que as crianças larguem os celulares e brinquem, corram, se sujem, se exercitem de verdade.


O jogo é uma ferramenta de entretenimento, de uma forma não convencional: saindo de casa. Bacana! Mas não substitui a atividade física, como foi proposto.

Vamos à caça da saúde, vamos à caça de exercícios, vamos nos movimentar!
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Abraços. Pedro Henrique



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